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E a série de acontecimentos que envolvem o Facebook nos últimos dias continua. Nesta sexta (06), o presidente da Rede Social, Mark Zuckerberg, afirmou que exigirá a confirmação de identidade e localização dos anunciantes que fizerem publicações políticas.

Trata-se de mais uma medida para minimizar os danos à imagem do Facebook causados pelas polêmicas envolvendo a empresa Cambridge Analytica e o vazamento de dados de usuários que podem ter atingido 87 milhões de pessoas pelo mundo. No Brasil, a estimativa da Rede Social aponta que mais de 443 mil usuários foram afetados. O país aparece em 8º lugar na lista dos que tiveram o maior número de informações de usuários compartilhadas com a Cambridge Analytica. Lideram o ranking os Estados Unidos, Filipinas e Indonésia.

De acordo com Mark Zuckerberg, um dos objetivos do Facebook agora é "garantir o discurso positivo e impedir a interferência nas eleições", visto que, além do Brasil, países como México, Índia e Paquistão também terão eleições em 2018. A Rede Social realizará ações de verificação de anunciantes de conteúdo político e de grandes contas de todos os temas. "Para exigir a verificação de todas essas páginas e anunciantes, contrataremos milhares de pessoas. Estamos comprometidos em fazer isso a tempo para os meses críticos antes das eleições de 2018", disse o executivo e um dos fundadores do Facebook.

O Presidente do Facebook acredita que essas ações não irão deter todos aqueles que tentam utilizar perfis falsos, mas tornará mais difícil a realização dessa prática. “A interferência das eleições é um problema maior do que qualquer plataforma, e é por isso que apoiamos a lei de anúncios honestos. Isso ajudará a elevar o nível de toda a publicidade política online.", relatou Mark Zuckerberg, em seu perfil no Facebook.


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