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Há 54 anos, mais precisamente no dia 31 de março para a madrugada do dia 1º de abril de 1964, o Brasil acordava diferente. Era a ditadura militar que nascia robusta e com prenúncio de vida longa.

As forças da opressão destituíram o governo Civil e Constitucional do presidente João Belchior Marques Goulart, fechou o Senado, a Câmara dos Deputados, suspendeu algumas prerrogativas do STF e estabeleceu no Brasil um regime autoritário, politicamente alinhado aos Estados Unidos, que marcou o início de um período de catastróficas modificações na organização política do país e na vida econômica e social.
O regime de exceção suprimiu por decreto a liberdade de opinião e expressão, de imprensa e organização social e política.  A partir de 1969 tornaram-se comuns às prisões, os interrogatórios e a tortura daqueles considerados suspeitos de oposição ao regime, ou seja, os comunistas ou os considerados subversivos, sobretudo estudantes, jornalistas, professores, sindicalistas, religiosos, intelectuais, operários e políticos.  No decorrer da repressão, centenas de opositores ao regime, foram torturados, demitidos, transferidos, mortos ou desapareceram misteriosamente.

No centro das atenções dos militares estavam às instituições politicas, sociais, educacionais, culturais e constitucionais.

 Mossoró que tinha a época uma militância sindical pujante, entrou na linha vermelha dos opressores obrigando essas lideranças a atuarem na clandestinidade. (Eram as células do Partido Comunista Brasileiro-PCB), dentro de diversos sindicatos, principalmente nos sindicatos da construção civil, dos ferroviários, dos bancários, da Lavoura, do Sal e outros aqui existentes.

Visando exaltar a capacidade de mobilização e a coragem desses bravos mossoroenses, a ACJUS realizará no próximo dia 23 de março do ano acadêmico em exercício, no auditório da OAB-Mossoró, a partir das 19h, uma sessão solene em homenagem aos que combateram as arbitrariedades do regime e por tais razoes foram perseguidos, presos e torturados pelas forças de opressão, capitaneadas pelo exercito nacional. 

Na sessão acadêmica em destaque, o presidente da ACJUS, advogado e escritor JOSÉ WELLINGTON BARRETO que presidiu a Comissão da Memória e da Verdade Anatália de Souza Melo Alves fará o lançamento em forma de plaqueta do relatório.

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