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Apontado como a segunda causa de mortes entre crianças, o câncer infantil alcança até 80% de chance de cura, caso seja diagnosticado precocemente. Mas os dados poderiam ser ainda mais positivos, não fosse um fator simples: a enfermidade apresenta sintomas semelhantes a doenças comuns, como viroses, por exemplo, o que dificulta um diagnóstico precoce.
O alerta foi feito pela enfermeira Keylla Duarte, integrante da Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), aos alunos da unidade local do Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), durante palestra, na sexta-feira (16), para tratar do Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado na quinta-feira (15).

“Em muitos casos são sintomas típicos de doenças simples, como febres recorrentes, cansaço, dores nos ossos ou sangramento no nariz, que podem facilmente ser confundidos com doenças mais simples. Os pais acabam não se preocupando muito e, quando descobrem o câncer, já de forma tardia, as chances de cura são reduzidas”, enfatiza.

Atenção

Mas a enfermeira observa que os pais devem ficar atentos a outros sinais que podem ser decisivos no diagnóstico precoce do câncer infantil. “Palidez, aumento de volume do abdômen, manchas em locais incomuns do corpo, como costas ou parte interna das pernas são sintomas que devem deixar pais em alerta. O câncer tem cura, mas, descobrir a doença, ainda no início, fará toda a diferença”, atesta.

De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), estimativa é de que, em 2018, o Brasil registre 12.500 novos casos da doença. Somente no ano passado, o Rio Grande do Norte registrou 150 novos casos de câncer infantil. Entre os tipos mais comuns estão a leucemia, os linfomas e os retinoblastomas (câncer no olho).


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