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Uzbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, foi apontado como autor do ataque que deixou 8 mortos em Nova York, na tarde de terça-feira (Foto: Reuters/Department of Corrections )

autor do ataque que deixou oito mortos e 11 feridos em Nova York, na terça-feira (31), é ligado ao Estado Islâmico e se radicalizou nos EUA, afirmou o governador de Nova York, Andrew Cuomo. "Ele é um depravado covarde e estava associado com o Estado Islâmico", declarou, segundo a France Presse.


A imprensa americana identificou o autor do ataque como Sayfullo Saipov, um imigrante uzbeque de 29 anos. Ele teria dois endereços nos Estados Unidos - um na Flórida e outro em Nova Jersey. As investigações apontam que ele estava morando, nas últimas semanas, em Paterson (Nova Jersey), onde teria alugado a caminhonete usada no ataque.

O Uzbeque conseguiu visto para morar no país pela Loteria Diversidade de Vistos, que funciona por meio de um sorteio. Atualmente, ele trabalhava como motorista do Uber.

Após atropelar o grupo de pessoas que passava por um trecho da ciclovia que fica próximo do memorial do World Trade Center, no sul de Manhattan, ele gritou "Alá é grande", em árabe, ao sair do veículo, segundo relato de testemunhas. Ele portava uma arma de paintball e outra de ar comprimido. Logo após o ataque, ele foi baleado pela polícia e detido. De acordo com a CNN, Saipov deixou um bilhete dizendo pertencer ao grupo radical.

O jornal "New York Post" disse que bilhete do suspeito foram achados dentro da caminhonete e que os investigadores também teriam encontrado uma foto de uma bandeira do Estado Islâmico.

Embora o Estado Islâmico não tenha reivindicado o ataque, o presidente Donald Trump se referiu ao grupo extremista logo após a ação terrorista. "Não devemos permitir que Estado Islâmico volte, ou entre, em nosso país depois de derrotá-los no Oriente Médio e em outros lugares", afirmou Trump.

O local do ataque é bastante simbólico já que está perto de onde ficavam as Torres Gêmeas, destruídas por integrantes da Al Qaeda no atentado de 11 de setembro de 2001, que deixou cerca de 3 mil mortos.

*G1



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