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Apresentações culturais, homenagens e entrega de honrarias marcaram a sessão solene, da Câmara Municipal de Mossoró, em homenagem aos dez anos da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense (Aflam), na noite de hoje. Ao todo, dezessete mulheres receberam honrarias e títulos de cidadania.

O vereador Professor Francisco Carlos (PP), autor da proposição, presidiu a sessão. Enalteceu o papel decisivo da Aflam na disseminação das mais diversas manifestações artísticas e culturais em Mossoró.


Contribuição

“A sociedade carece de letras e artes, e a Aflam cumpre muito bem a missão de, através da força da mulher, disseminar conhecimento por meio do trabalho realizado pelas acadêmicas”, enfatizou.

Em seu discurso, a presidente da Aflam, Joana D’arc Fernandes, relembrou desafios enfrentados para criação da entidade e agradeceu a participação de todas as acadêmicas para consolidação da academia ao longo dos dez anos.

“Hoje, dez anos após a criação da Aflam, ver que aqueles devaneios de algumas mulheres se tornaram realidade, é um orgulho. Assim, também como é orgulho conduzir a Aflam. Foram muitos os desafios, e muitos ainda temos a percorrer, mas continuaremos firmes nesta honrosa missão”, frisou.

Protagonismo

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) prestigiou o evento, e lembrou o pioneirismo da mulher mossoroense na construção de uma identidade libertária e enalteceu o caráter emancipador conduzido pela Aflam como legado em Mossoró.

“Estamos aqui, hoje, comemorando a bravura destas mulheres que, há dez anos, decidiram fazer diferente, tendo como exemplos, entre outras, nossas bravas Ana Floriano e Celina Guimarães Viana. Desejo vida longa à Aflam e que nossos talentos sigam como motivo de inspiração”, assinalou.

A Aflam foi criada no dia 17 de agosto de 2007, por iniciativa professora Maria de Fátima Castro, e teve sua utilidade pública reconhecida pela Câmara, através do Projeto de Lei 3329, também de autoria de Francisco Carlos.


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