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Governo quer desativar, ainda em 2017, presídio que passou por rebelião. Medida será necessária para destruição parcial da estrutura do presídio. 

Segundo camada de contêiners já foi instalada em Alcaçuz (Foto: Fred Carvalho -  G1/RN)

Alguns contêiners já fazem a divisão dos pavilhões 4 e 5 de Alcaçuz (Foto: Fred Carvalho - G1/RN)

A Penitenciária estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta, deve ser desativada até o final de 2017, afirmou o governador Robinson Farias na última quarta-feira (25). Na ocasião, ele disse que seriam tomadas medidas mínimas necessárias para manter o presídio até a transferência definitiva dos presos. Nesta sexta-feira (27), o Gorverno do Rio Grande do Norte confirmou ma dessas medidas ao assinar um termo para o aluguel de 50 módulos habitáveis que serão adaptados para servirem de cela, até a destruição parcial da estrutura do presídio.


"A construção de Alcaçuz naquele local foi um grande equívoco naquele local, porque é uma área de geografia turística", afirmou Faria. Ainda segundo o governador, três presídios serão feitos de forma modular, para adiantar a entrega.

Cada contêiner terá capacidade para 20 presos, totalizando 1.000 vagas. Segundo levantamento feito na terça-feira (24), após intervenção da Força-Tarefa, existem 1228 detentos na penitenciária. Após controle da rebelião, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) divulgou na quarta-feira (25) que pelo menos 56 presos fugiram, quatro deles já foram recapturados, e 26 morreram.

Construção de muro provisório

Alguns contêineres já foram instalados no presídio com o objetivo de separar o dominío das facções rivais -  PCC e Sindicado do RN. Esse muro, posteriormente, será substituído por um de concreto. Toda a ação custará R$ 794 mil ao estado.

Armas encontradas no presídio

Um revólver, mais de 500 facas artesanais, celulares e drogas foram achados durante revista na sexta-feira (27) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. A informação foi confirmada pelo governo do estado. Homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte e agentes federais de execução penal da força-tarefa realizaram uma operação nos pavilhões 4 e 5, de comando do PCC. 

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