Segundo o clube, nenhum dos 4 brasileiros corre risco de morte.
Goleiro Follmann, que teve perna amputada, é o que requer mais cuidados.
O departamento médico da Chapecoense divulgou na tarde desta
sexta-feira (2) boletim atualizado sobre o estado de saúde dos
sobreviventes brasileiros do acidente aéreo que deixou 71 mortos na
Colômbia, na última terça-feira (29).
Conforme o boletim, nenhum paciente corre risco de morrer, já que as
situações, apesar de críticas, foram estabilizadas. O lateral Alan
Ruschel ainda inspira cuidados após ter sido submetido a uma cirurgia na
coluna vertebral. Ele já conversou com a família e tem movimentos
normais dos membros inferiores e superiores.
O goleiro Follmann, que teve uma das pernas amputadas, é o paciente que
requer mais cuidados. Com quadro estável, ele seguia entubado na tarde
desta sexta-feira, de acordo com a Chapecoense.
Último a ser resgatado com vida, o zagueiro Neto é considerado "clinicamente bem" e tem "boas perspectivas de melhora".
Com trauma no tórax e fratura na perna, o jornalista Rafael Henzel tem
estado crítico. Contudo, o pulmão apresentou melhora e as perspectivas
são "otimistas".
Além dos quatro brasileiros, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a
comissária de bordo Ximena Suarez também sobreviveram. O goleiro Danilo
também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital.
O acidente
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín com a delegação do time, jornalistas e convidados. Segundo as autoridades colombianas, a lista do voo tinha 81 nomes: 72 passageiros e 9 tripulantes. No entanto, a relação inclui quatro pessoas que não embarcaram.
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín com a delegação do time, jornalistas e convidados. Segundo as autoridades colombianas, a lista do voo tinha 81 nomes: 72 passageiros e 9 tripulantes. No entanto, a relação inclui quatro pessoas que não embarcaram.
As duas caixas-pretas da aeronave foram encontradas. As autoridades
britânicas anunciaram o envio à Colômbia de três investigadores para
analisar a cena do acidente – o avião da companhia boliviana LaMia foi
fabricado pela British Aerospace.


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