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Manifestantes protestam contra a morte do clérigo xiita Nimr al-Nimr em Bagdá no dia 4 de janeiro de 2016 (Foto: Thaier Al-Sudani/Reuters)
O Sudão e o Bahrein anunciaram nesta segunda-feira (4) o corte das relações diplomáticas com o Irã. Os países seguiram a Arábia Saudita, que rompeu com o Irã após representações diplomáticas em Teerã e em Mashhad terem sido alvos de ataques. Nesta segunda o governo saudita também anunciou o corte de todas os voos com destino ao Irã.
Já os Emirados Árabes anunciaram a "degradação" das relações com o Irã, convocaram o embaixador que estava em Teerã e disseram que reduzirão o número de diplomatas no país.
Os protestos iranianos ocorreram após a Arábia Saudita anunciar no sábado (2) que executou o clérigo xiita Nimr Baqir al-Nimr, uma importante figura do movimento de contestação contra o regime. O Irã acusa a Arábia Saudita de agravar as tensões e os confrontos na região.
Bahrein acusa com frequência o Irã de estar por trás de uma insurgência xiita desde que ocorreram protestos em 2011 contra os governantes sunitas.
No domingo à noite, em um novo episódio de tensão, um grupo não identificado abriu fogo contra a polícia saudita na cidade natal do clérigo, informou a imprensa oficial da Arábia Saudita.

Depois de cortar relações diplomáticas com Teerã, o governo saudita anunciou que decidiu nesta segunda-feira interromper todas suas conexões aéreas com o Irã, anunciou a Autoridade da Aviação Civil do reino.

A Liga Árabe vai se reunir em caráter de urgência, a pedido da Arábia Saudita, no próximo domingo (10) para discutir os ataques no Irã às missões diplomáticas do reino.


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