Em conversas nesses últimos dias, o vice-presidente Temer foi aconselhado por peemedebistas a manter uma postura mais reservada e silenciosa depois que escreveu a carta em que fez desabafos à presidente Dilma Rousseff.
Para um interlocutor de Temer, neste momento a palavra não contribui com nada. Para este interlocutor, Temer não precisa se expor em um enfrentamento com o Palácio do Planalto.
A análise que se faz dentro do grupo mais próximo de Temer é que que o vice-presidente não precisa fazer nenhum movimento que possa parecer um gesto de conspiração porque neste momento os "fatos políticos vão ter desdobramentos naturais".
"Os fatos que estão aí não precisam ser agravados. Não existe mais comando do governo. Agora é só aguardar o desfecho", resumiu ao Blog um cacique peemedebista, apostando que o impeachment não tem mais volta.
Para peemedebistas próximos a Temer, ele só foi para o ataque com a carta depois que entendeu como provocação a fala da presidente Dilma de que confiava em seu vice.
"Foi uma tentativa de enquadrá-lo e de carimbar o rótulo de 'conspirador' em Temer", disse um interlocutor do peemedebista.
*G1
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