Uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão em condomínios do bairro de Candelária, na zona Sul de Natal. Segundo o MP, os trabalhos são coordenados pela
Promotoria do Patrimônio Público e investigam um suposto desvio de R$ 5,5 milhões dentro da Assembleia Legislativa e de setores administrativos do órgão. A operação foi batizada de “Dama de Espadas”.
De acordo o MP, servidores públicos do órgão, com o auxilio de um gerente do banco Santander, se utilizavam de cheques-salário para desviar os recursos em benefício próprio ou de terceiros. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Criminal de Natal. Ao todo, 17 promotores de Justiça e cerca de 60 policiais militares participam dos trabalhos, que acontecem em Natal e nos municípios de Santa Cruz e Areia, na Paraíba.
Servidores aguardam do lado de fora da Assembleia Legislativa, enquanto promotores cumprem mandados de busca e apreensão na casa
Ainda segundo o MP, os desvios eram operacionalizados por meio de inserção fraudulenta de pessoas na folha de pagamento da ALRN. Desta forma, eram emitidos cheques-salário em nome dos servidores fantasmas e sacados pelos investigados ou através de terceiros, que se utilizavam até mesmo de procurações inexistentes para ter acesso ao dinheiro.
O Ministério Público informou que o total desviado é de R$ 5.526.169,22. A operação segue em andamento. Não há a confirmação de servidores presos até o momento. A sede da Assembleia Legislativa está fechada enquanto são desenvolvidos os trabalhos do MP. Do lado de fora, alguns servidores aguardam para poder entrar. Os envolvidos no esquema criminoso podem responder pelos crimes de associação criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A Assembleia Legislativa confirmou através de sua assessoria de comunicação que irá comentar o caso durante a manhã desta quinta-feira.
Setores administrativos da Assembleia são alvos de investigação
Os promotores de Justiça do Patrimônio Público e Gaeco, que cumprem os mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, estão concentrados em departamentos administrativos da instituição durante a operação “Dama de Espadas”, que ocorre na manhã desta quinta-feira (20).
O Núcleo de Administração de Pagamento de Pessoal (NAP) é dos principais alvos da operação que investiga o desvio de recursos públicos na Casa Legislativa. É neste setor, segundo informações de servidores da AL, que são originados os processos de pagamento de servidores e terceirizados.
As buscas também ocorrem no Departamento de Recursos Humanos, na Procuradoria da Casa, e nas Secretarias Administrativa e de Informática. Os servidores destes setores foram impedidos de entrar nos locais de trabalho. O Arquivo Morto da AL também está com o acesso bloqueado por policiais militares.
Conforme informado por fontes da TRIBUNA DO NORTE que estão dentro do prédio principal, os gabinetes dos deputados estaduais e o da Presidência da AL não estão sendo revistados. O acesso, inclusive, está liberado.
O caso
A operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão em condomínios do bairro de Candelária, na zona Sul de Natal. Segundo o MP, os trabalhos são coordenados pela Promotoria do Patrimônio Público e investigam um suposto desvio de R$ 5,5 milhões dentro da Assembleia Legislativa e de setores administrativos do órgão. A operação foi batizada de “Dama de Espadas”.
De acordo o MP, servidores públicos do órgão, com o auxilio de um gerente do banco Santander, se utilizavam de cheques-salário para desviar os recursos em benefício próprio ou de terceiros. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Criminal de Natal. Ao todo, 17 promotores de Justiça e cerca de 60 policiais militares participam dos trabalhos, que acontecem em Natal e nos municípios de Santa Cruz e Areia, na Paraíba.
Ainda segundo o MP, os desvios eram operacionalizados por meio de inserção fraudulenta de pessoas na folha de pagamento da ALRN. Desta forma, eram emitidos cheques-salário em nome dos servidores fantasmas e sacados pelos investigados ou através de terceiros, que se utilizavam até mesmo de procurações inexistentes para ter acesso ao dinheiro.
Fonte: www.tribunadonorte.com.br

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