A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção
de Mossoró, realizou no sábado passado (25) mais uma visita para
verificar a situação do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), que fica
em Mossoró. O quadro encontrado nesta segunda foi bastante animador. O
setor de medicamentos estava totalmente abastecido e diversos outros
problemas que haviam sido verificados na visita realizada em fevereiro
deste ano foram sanados. A OAB entregou recentemente relatório com o
resultado daquela outra visita ao Ministério Público Estadual (MP/RN),
pedindo providências urgentes.
A nova visita ocorreu a partir da provocação da
atual direção da unidade hospitalar, segundo o advogado Diego Tobias,
presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró. O advogado
esteve no Hospital Regional Tarcísio Maia na manhã do sábado e percorreu
diversos setores, conversando com servidores, pacientes e seus
familiares. “O cenário está totalmente diferente daquele que encontramos
em fevereiro, quando fizemos a primeira visita. Percebemos muitas
mudanças positivas e isto nos deixa esperançosos”, explica o
representante da OAB.
Entre os pontos positivos, a Comissão de
Direitos Humanos elenca algumas das mudanças que contribuíram para a
melhoria da qualidade da prestação do serviço no hospital: acesso
controlado por vigilantes; vigilância nos corredores e nas salas da
diretoria por meio de sistema de câmeras; instituição de um setor de
informação; abertura do banheiro na Pediatria e Farmácia; aquisição de
14 macas próprias etc. Além disto, a direção informou ainda que as obras
de reforma e ampliação do HRTM estão sendo preparadas, com verba de R$
1,9 milhão – já está devidamente alocada.
DIÁLOGO
O encontro entre o diretor do hospital, Jarbas
Mariano, e o representante da OAB, serviu para estreitar o diálogo entre
as duas instituições. Mariano pediu o apoio da Ordem para resolver
problemas identificados pela atual gestão, como a adaptação da frente do
hospital, com estacionamento para médicos, jornalistas, ambulâncias,
táxis e demais veículos que precisam utilizar o espaço; a retirada dos
caixas eletrônicos que ficam na recepção, alegando prejuízos ao bom
funcionamento do hospital; e a instalação de uma guarda formada por
policiais militares, no hospital.
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