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Ex-deputada federal concedeu entrevista ao Jornal Difusora da rádio Difusora de Mossoró 

Por Paulo Afonso Linhares e Paulo César Oliveira 
Fotos Karla Viegas 
A ex-deputada federal, Sandra Rosado (PSD), concedeu sua primeira entrevista, depois das eleições de 2014, quando não se reelegeu, ao Jornal Difusora, da rádio Difusora de Mossoró, na quarta-feira, 16, às 18. Na conversa com o apresentador do Jornal Difusora, Carlos Skarlack e com o diretor geral da emissora, jurista Paulo Afonso Linhares e com o publicitário e blogueiro, Paulo César Oliveira, Sandra Rosado falou sobre passado, presente e futuro político. Confira, a seguir, alguns dos trechos da entrevista:
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Sandra Rosado em entrevista ao Jornal Difusora, da Rádio Difusora de Mossoró-RN – Foto: Karla Viegas
Jornal Difusora – Ex-deputada federal, Sandra Rosado, a senhora foi sondada para assumir algum cargo de assessoria, em Brasília? 
Sandra Rosado – Eu só volto para Brasília se o povo de Mossoró me mandar. Agora, voltei para a minha cidade. Eu precisava ficar um pouco mais perto de minha família; de minha mãe que vai completar 80 anos. Mas, realmente, houve conversas nesse sentido, mas eu tomei a decisão de voltar para minha cidade, onde meu trabalho independe de ocupar cargo político.
Jornal Difusora – A Senhora continua no PSB?
Sandra Rosado – Eu continuo no PSB. É um partido que sofreu um grande baque com a morte de Eduardo Campos, mas ficamos com esse legado de trabalhar por um país mais justo, onde sejam respeitados os direitos dos pobres. Um país que ainda precisa que aconteça um governo em que as pessoas mais necessitadas sejam respeitadas.
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Jornal Difusora – Diante dos últimos resultados adversos, a senhora pensa em abandonar a política?
Sandra Rosado – Eu, desde que saiu o resultado das últimas eleições de 2014, afirmei e quero reafirmar aqui, que não deixo a política, não. Para mim a política é algo inerente, é minha grande paixão. Eu faço política como um sacerdócio, com devotamento. Estou preparada, sempre estive preparada para a vida pública, e sei que a vida pública não é feita só de sucessos. Existem momentos de amargura. Na política o único momento de alegria é quando você obtém uma vitória, pois, no cumprimento do mandato existe sempre muito trabalho, muita luta para realizar os compromissos assumidos com o povo.
Jornal Difusora – Como a senhora encara a derrota de 2014?
Sandra Rosado – Quando se ganha uma eleição, então, se tem muito trabalho pela frente. Mas, é sempre bom vencer. Mas, no Rio Grande do Norte não tem um político que não tenha tido uma derrota. Todos já sofreram derrotas, mas, depois, voltaram a vencer.
Jornal Difusora – Como a senhora avalia o atual cenário político do município de Mossoró?
Sandra Rosado – Mossoró vem vivendo momentos de muita instabilidade. Um componente de pessoas que chegaram a Prefeitura Municipal e não corresponderam aos anseios populares. Em 2012, a política mossoroense foi maculada por atos de improbidade por parte de quem ganhou as eleições (Cláudia Regina e seu grupo político). Depois, houve a posse na Prefeitura Municipal, de um presidente da Câmara Municipal (Francisco José Júnior) e depois uma eleição suplementar.
Jornal Difusora – Mas, o então presidente da Câmara Municipal, Francisco José Júnior assumiu a Prefeitura de Mossoró em cumprimento ao que determina a legislação, depois da cassação da prefeita que fora eleita, Cláudia Regina…
Sandra Rosado – Ele assumiu a Prefeitura Municipal e disputou um pleito em que enfrentamos o juiz eleitoral (Herval Sampaio), que ia para o rádio ou para a televisão e dizia que Larissa (Rosado), era candidata, mas, que ele não iria computar os votos dela. Então o eleitor chegou a conclusão que não iria valer a pena, e acabou votando no adversário.
Jornal Difusora – Mas, esta não foi apenas mais uma derrota de seu grupo político…
Sandra Rosado – Tivemos insucesso nessa eleição suplementar, quando o próprio juiz (Herval Sampaio), todo dia declarava que Larissa era candidata por conta e risco. Em ação que foi colocada pelo presidente da Câmara Municipal (Francisco José Júnior) e que naquela hora era ocupante do Palácio da Resistência e ele era candidato a reeleição. A reeleição, aliás, é uma norma, uma regra que tem que ser muito bem avaliada, pois, normalmente, quem está no comando usa e abusa do poder.
(Continua...)

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