Os servidores da saúde do
município, em greve desde a última segunda-feira (15), ocuparam as galerias da
Câmara Municipal de Mossoró nesta quarta-feira, durante a sessão ordinária. A
presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró, Marleide Cunha, e o
vice-presidente do sindicato, Gilberto Diógenes, utilizaram a Tribuna Popular,
para falar sobre os motivos que levaram a categoria a paralisar as atividades.
Eles explicaram que estão
negociando com o Executivo municipal há quatro meses, não obtendo avanços nas
reivindicações e acusaram o prefeito Francisco José Júnior de ter fechado o
canal de diálogo ao ter judicializado a greve ao pedir que o movimento fosse
declarado ilegal antes mesmo do período legal.
Os vereadores suspenderam a
sessão e receberam uma comissão de servidores, incluindo a diretoria do
sindicato, para discutir os motivos que levaram à paralisação. Os servidores
solicitaram o apoio dos vereadores junto ao Executivo. O presidente da Casa,
vereador Francisco Carlos, fez contato com o prefeito , que agendou para a
próxima sexta-feira (19), às 15h, uma reunião entre o Executivo, o movimento
paredista e os vereadores. “Telefonei para o prefeito em nome da Casa, e ele
atendeu o nosso pleito. Uma comissão de vereadores irá acompanhar os servidores
nesta reunião, pois reconhecemos que o movimento grevista é um direito do
trabalhador”, afirmou o presidente.
A presidente do sindicato
agradeceu o apoio da Câmara e afirmou que o encontro com o prefeito só terá
resultado se for para negociação. “Estamos cansados de conversar com o prefeito
e seus secretários e apenas apresentar a nossa pauta de reivindicações.
Queremos uma contra proposta por parte do Executivo. Queremos negociação”,
explicou Marleide, afirmando que a categoria cobra o Plano de Cargos, Carreiras
e Salários e a insalubridade. Ele também falou sobre a necessidade de negociar
o fim de outra categoria em greve, que são os fiscais ambientais do município
de Mossoró.

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