Aconteceu com a campanha presidencial, que com a morte de Eduardo Campos sofreu uma mudança de rota radical e colocou Marina Silva como a nova favorita a conquistar a vitória.
Pelo menos assim se apresenta o quadro sucessório a apenas um mês da eleição.
Se vai realmente vencer, quem dirá será o voto na urna.
Fato é que a realização de um segundo turno já é dada como certa, com probabilidade maior de que, em existindo este segundo turno, a disputa seja entre ela - Marina - e Dilma.
Aqui na disputa pelo governo do RN era grande a calmaria até então, com as pesquisas apontando um certo favoritismo do candidato peemedebista Henrique Alves.
O termo "certo" intencionalmente colocado pode ser entendido como uma espécie de "freio de mão puxado", já que o candidato não conseguiu até aqui consolidar a sua dianteira e não ultrapassa o percentual de 40% em nenhuma delas.
Mesmo com todo o arco de apoio que ele tem assegurado em torno da sua postulação e com o lastro de um histórico dos mais recheados do cenário politico brasileiro, onde conta com acento na mais alta câmara há mais de 40 anos, sendo o seu atual presidente
Já o candidato Robinson Faria (PSD) segundo melhor colocado e único com alguma musculatura para travar algum duelo com o "Super-Henrique", não tem tido "pano para as mangas" até o atual estágio, ficando sempre atrás nas pesquisas com diferença desvantajosa de no mínimo 10%.
E tem sido assim desde que foi dada a largada da campanha propriamente dita e mesmo com o início do guia eleitoral em rádio e TV.
A cena e os prognósticos se repetem em relação às eleições anteriores e no dizer dos entendidos do riscado: somente um "fato novo" poderá mudar os rumos desta campanha.
Eis que surge no dia de hoje (06) na imprensa nacional talvez o que possa vir a ser este fato novo do qual quem vem atrás nas pesquisas tanto anseia que aconteça.
O escândalo da Petrobras esmiuçado agora com os depoimentos do delator, ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, envolvendo o nome de Henrique dentre os 32 deputados federais beneficiados pelo esquema pode oferecer os ingredientes necessários à configuração deste "fato novo" capaz de tirar a disputa da inércia em que ela se encontra.
Com a presidencial, já aconteceu e o mesmo poderá ocorrer com a estadual.
Será?
Aguardemos, pois.
Allan Erick - Interino
Economista e publicitário com mais de 30 anos de atuação. Política, economia, esportes, marketing, publicidade etc

Postar um comentário