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O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, autorizou hoje (15) o ex-diretor da  Paulo Roberto Costa a deixar a prisão para prestar depoimento, na quarta-feira (17) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras . Na decisão, Moro pediu que a Polícia Federal (PF) faça a escolta de Costa até o Congresso Nacional. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Daniel CastellanoPaulo Roberto Costa está preso em Curitiba Paulo Roberto Costa está preso em Curitiba

Apesar de não depender de autorização da Justiça para ouvir o ex-diretor, conforme deliberou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Fedeal (STF), a CMPI precisava de uma posição formal do juiz para transportar  Costa até Brasília. Sérgio Moro determinou que o uso de algemas seja evitado pelos policiais, porque o ex-diretor não é acusado de crimes com violência ou grave ameaça. O juiz também deixou claro que a CPMI deve garantir os direitos do investigado, como receber assistência de seu advogado e de ficar calado durante a audiência.

Costa foi convocado pela CPMI para falar sobre os termos da delação premiada acertada com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Na delação, o ex-diretor da estatal cita nomes de políticos que teriam recebido propina no suposto esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Agência Brasil

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