Independência

 




Após o encerramento da Festa de Santa Clara 2014, de volta às atividades normais, fui surpreendida com texto e foto, divulgado pelo Sr. Edy Lemos, me fazendo acusações graves, por ocasião da sua participação na noite do dia 06 de agosto.
Primeiro quero deixar claro que o referido não fazia parte da Programação Social da Festa de Santa Clara. A presença dele deveu-se a um pedido de última hora, vindo do Coordenador Geral da Festa que gentilmente atendemos. Sendo assim, na programação da noite, o primeiro Show foi com Dayvid Almeida e banda e em seguida Edy Lemos.
Por uma questão de cuidado e zelo, colocamos o cabide com a roupa do mesmo na sala ao lado (Sala da Congregação das Filhas de Santa Clara, que fica no Espaço Cultural onde acontece a Festa), porque pensávamos que ele só iria trocar-se ao final do primeiro show. Infelizmente foi o primeiro a chegar no camarim e não quis entender a nossa forma de organização do evento, e revoltou-se contra a equipe. Disse “que tudo de artista era pra estar junto, misturado” e que ia divulgar nos jornais tamanha humilhação.
Da minha boca ele não ouviu uma palavra. Pegamos a roupa dele de volta e o mesmo se trocou logo em seguida, dentro do camarim, sozinho e com porta fechada, enquanto o esperávamos em frente, na escada de acesso ao palco. Destacando que a roupa que ele usava anteriormente, foi deixada lá e permaneceu no cabide, pendurado no camarim até o final de sua apresentação no palco, quando a Sra. sua mãe, entrou e a recolheu.
Esse foi o primeiro ano que foi disponibilizado camarim na Festa de Santa Clara. E é válido salientar que se tratava apenas de um ponto de apoio para os artistas, antes de cada apresentação. Nosso “camarim” era uma estrutura de tenda, fechada por folhas de compensado, sem ventilador, com duas mesas de plástico cobertas por uma toalha de TNT amarela, quatro cadeiras de plástico, um arranjo de flores artificiais e um isopor com água. Simples, como todos os que por lá passaram.
Agora me espanta e entristece a maledicência do Sr. Edy Lemos. Muita criatividade, uma imaginação fértil, para dizer que eu “impedi sua entrada no camarim”, que eu “o expulsei do camarim”, que ele “se trocou na rua”, que foi “ destratado e humilhado”, quando eu só abri a boca no palco para apresentá-lo ao público presente naquela noite.
Agradeço de coração às pessoas que segundo eu fiquei sabendo, questionaram, me deram o benefício da dúvida e até saíram em minha defesa. Aos que curtiram, apoiaram e me desqualificaram juntamente com ele só tenho uma coisa a dizer: Procure saber e entender a verdade dos fatos, antes de sentenciar as pessoas.
Muito Obrigada!

Bárbara Tavares – Radialista.

* Do Blog Passando na Hora

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