De reunião em reunião, vão ficando cada vez mais indefinidas as eleições para presidência da Câmara Municipal de Mossoró.
Tido e havido como candidato preferêncial do governismo - leia-se prefeito Francisco José Júnior (PSD) - para cumprimento do mandato no biênio 2015/2016, o vereador Jório Nogueira já não mais ostenta esta condição junto à bancada situacionista.
Tanto que tem recorrido à bancada oposicionista para ver o seu projeto lograr êxito, mesmo pertencendo ao mesmo partido do atual prefeito, o PSD.
Fazendo as contas, Jório contaria neste momento com os 7 votos da oposição e mais 5 da situação (contando com o dele).
Mesmo assim, pode ser este um campo minado.
No bojo das movimentações de bastidores, o PV seria o vetor de todo o processo de fritura pelo qual estaria passando a canditatura até então preferêncial do vereador peesedista, onde o simmples mover de uma destas peças reverteria todo o quadro em desfavor do mesmo.
Fala-se no nome de Alex do Frango (PV) como o grande responsável pela correção de rota a tirar Jório da natural condição ora ostentada.
Mas, em verdade, o neófito vereador pevista estaria meramente "batendo esteira" para o projeto-mor de colocar o grupo de Fafá Rosado no comando do legislativo mossoorense, através da candidatura "consensual" do vereador e ex-secretário da cidadania, Francisco Carlos (PV).
Tanto para o mandato "tampão", quanto para o biênio 2014/2015, não obstante com que "engenharia" se obtivesse amparo legal para isto.
Coisas de acerto de campanha - não se enganem - feito "lá atrás".
Portanto, prudente - providencial até - não contar com ovo na cloáca, nestes momentos que antecedem o processo sucessório deflagrado lá pelas bandas da chamada "casa do povo", que inevitavelmente e historicamente tem passado pelo bem querer - ou mau querer - do Palácio da Resistência.
Aguardemos os instantes finais.
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