Em discurso
na Assembleia Legislativa, hoje (12), a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) fez
novo apelo por mais segurança nos municípios, principalmente em Mossoró, onde sete
crianças já foram vítimas de balas perdidas este ano, das quais três morreram.
“Nunca
o Rio Grande do Norte foi tão violento, e Mossoró, lamentavelmente, testemunha
a maior tragédia da história. A cidade vive o ano mais violento de todos os
tempos, e assiste à onda de violência, também, contra crianças”, advertiu a parlamentar.
Larissa
lamentou Léo Jackson Fernandes Silva (dois anos), morto por estilhaços de escopeta,
domingo (10), e de mais duas crianças, de dois e 12 anos, também assassinadas (dias
24 de maio e 14 de julho), além de outras quatro atingidas por bala perdida.
“Não
bastassem homicídios em massa de jovens, crianças indefesas também estão sendo
assassinadas em Mossoró. A cidade está chocada”, relatou a deputada, observando
que os 160 homicídios em 2013 superam o recorde de 141 casos em 2011.
(foto: João Gilberto/AL)
Parlamentar
ganha apoio e cita exemplo de PE
Os
deputados estaduais Walter Alves (PMDB) e Fábio Dantas (PCdoB) participaram do discurso
de Larissa Rosado, e se solidarizaram. A deputada sugeriu que o Rio Grande do
Norte se inspire em boas iniciativas de outros Estados, como Pernambuco.
“Pernambuco
criou o Programa Pacto pela Vida e, em quatro anos, aumentou em 119% os inquéritos
concluídos, reduziu em 40% a criminalidade em Recife, 27% no Estado e outros
36% na Região Metropolitana. É um exemplo nacional”, frisou.
O
Rio Grande do Norte, segundo Larissa, precisa seguir esse exemplo e inaugurar novo
tempo. “Deixar para trás ações desarticuladas e implantar política moderna. É
assim que Pernambuco vem vencendo e disso que precisamos”, concluiu.
Alertas de Larissa:
Ano
mais sangrento em Mossoró: 160 homicídios em 2013.
7
crianças vítimas de bala perdida; 3 mortas.
39ª no
ranking das 100 cidades com mais homicídios de jovens.
RN: maior
aumento de homicídios de adolescentes em 10 anos.
99
crimes em 2001 para 409 em 2011 (aumento 313,1%).
Natal:
capital com mais mortes (alta de 267,3% nos casos).
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