Ao pisar o solo mossoroense de volta de viagem que faz ao exterior, o vereador mossoroense Francisco José Jr poderia muito bem repetir o gesto que caracterizou o Papa João Paulo II: beijá-lo.
Ele poderá estar beijando a terra que o terá como autoridade municipal maior, mesmo que de maneira "provisória" ou por curto período de tempo.
Basta que o recurso impetrado pela assessoria jurídica da prefeita cassada Cláudia Regina (DEM) para que ela volte ao cargo, junto ao TRE, lhe seja negado.
Ou mesmo sua decisão protelada em razão dos feriados (caso não seja dado em regime de plantão do judiciário) ou por outras alegações que possam embasar melhor a decisão monocrática, a cargo do juíz federal Eduardo Guimarães.
Este não tem sido muito benevolente em devolver o cargo quando a decisão mesmo que de primeira instância decorre de decisão por infração ao artigo 73 que versa sobre conduta vedada (uso da máquina administrativa pública em proveito individual/pessoal/particular).
Por jurisprudência, o meso tem mantido no cargo os presidentes de câmara empossado no aguardo de novas eleições, "jogando! para Brasília o ônus jurídico de repor o réu no cargo.
Em uma destas condições, mesmo empossado Alex Moacir "exerce" o cargo de prefeito municipal.
O titular estaria para chegar. E se chama Francisco José Júnior (PSD).
Este, ao pisar - e quem sabe, beijar - o solo mosoroense, tomaria o cargo através da realização de uma outra sessão - transmissão de cargo - na Cãmara Municipal.
Aguardemos, pois.
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