Na noite de ontem (11), servidores dos Correios de seis
estados decidiram entrar em greve. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sil, Rondônia, Pernambuco e Tocantis decidiram aderir ao movimento,
que cobra melhoria salarial. No Rio Grande do Norte, parte do grupo de
funcionários chegou a cobrar a adesão, mas o sindicato local, em
assembleia com a categoria, decidiu manter as atividades.
"Teve
um grupo que estava mais exaltado, que queria entrar na greve. Mas a
assembleia decidiu que vamos manter as atividades", explicou o
presidente do Sindicato dos Funcionários dos Correios no Rio Grande do
Norte, José Edílson Firmino, conhecido como Xampú.
A
paralisação nacional é por tempo indeterminado e vai afetar o
recebimento, triagem e entrega das correspondências nas áreas onde os
funcionários cruzaram os braços. Os trabalhadores cobram reposição da
inflação, reajuste do piso salarial de 10%, além do aumento de 6% e
disponibilização do vale alimentação de R$ 35, vale cesta de R$ 342,05,
auxílio creche de R$ 500 e auxílio para dependentes de cuidados
especiais de no mínimo R$ 850.
Os Correios
chegaram a oferecer 5,27% de reajuste, sem a reposição, o que não foi
acatado pelos funcionários. Enquanto persistir o movimento grevista, os
Correios disseram que tomarão as medidas necessárias para manter o fluxo
das correspondências.

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