O valor acumulado, nos últimos dois meses, é na ordem de R$ 500 mil. Como não estão recebendo o valor da produção integral, os cirurgiões lotados no COHM decidiram paralisar as cirurgias, até a resolução do impasse financeiro junto ao gestor da saúde. O médico José Cure de Medeiros explica que os gastos com as cirurgias e o custo fixo do serviço são elevados, e não há mais condições de serem bancadas pela unidade hospitalar.
Para o diretor do Centro de Oncologia, a reivindicação dos cirurgiões, para atualização do teto financeiro, é “mais que justo”. O impasse prejudicará centenas de pacientes oncológicos que aguardam por cirurgias no SUS. Segundo Cure, cerca de 120 cirurgias deixarão de ser feitas por semana. “E isso, ocasionará uma perda enorme no tratamento dessas pessoas que correm contra o tempo, para combater o câncer”, alerta.
Tabela SUS - Os cirurgiões oncológicos também reivindicam benefício dado aos médicos de Natal, e depois estendido aos anestesistas de Mossoró, referente à suplementação da Tabela SUS, já que estão se sentindo discriminados pelos gestores da saúde pública. Médicos e anestesistas recebem um adicional de 150% sobre os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde, a mesma vantagem pleiteada pela equipe de cirurgiões.
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