Governo RN

 


A partir desta quarta-feira (24), o Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) suspenderá as cirurgias oncológicas dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O teto financeiro fixado pela Secretaria Municipal da Saúde para a oncologia, que hoje é de R$ 393 mil mensais, vem sendo ultrapassado nos últimos meses. Porém, a diferença da produtividade não está sendo repassada pela municipalidade.

O valor acumulado, nos últimos dois meses, é na ordem de R$ 500 mil. Como não estão recebendo o valor da produção integral, os cirurgiões lotados no COHM decidiram  paralisar as cirurgias, até a resolução do impasse financeiro junto ao gestor da saúde. O médico José Cure de Medeiros explica que os gastos com as cirurgias e o custo fixo do serviço são elevados, e não há mais condições de serem bancadas pela unidade hospitalar.

Para o diretor do Centro de Oncologia, a reivindicação dos cirurgiões, para atualização do teto financeiro, é “mais que justo”. O impasse prejudicará centenas de pacientes oncológicos que aguardam por cirurgias no SUS. Segundo Cure, cerca de 120 cirurgias deixarão de ser feitas por semana. “E isso, ocasionará uma perda enorme no tratamento dessas pessoas que correm contra o tempo, para combater o câncer”, alerta.

Tabela SUS - Os cirurgiões oncológicos também reivindicam benefício dado aos médicos de Natal, e depois estendido aos anestesistas de Mossoró, referente à suplementação da Tabela SUS, já que estão se sentindo discriminados pelos gestores da saúde pública. Médicos e anestesistas recebem um adicional de 150% sobre os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde, a mesma vantagem pleiteada pela equipe de cirurgiões.

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem

ESCRITA