Em se tratando de ex-governadores cujas trajetórias políticas - apesar de perdominantemente vencedoras - constam e pesam o fato comum de já terem sentido o sabor da derrota, ao enfrentar quem está sentado na cadeira na governadoria e de caneta à mão, carregada de tinta, Garibaldi - derrotado pela então governadora Vilma em 2006 - e Vilma - por Agripino em 94 esquivam-se de afirmar que possam vir a se candidatar ao governo do RN nas eleições de 2014.
Mesmo não se enquadrando na lógica do improvável e muito menos do impossível - afinal se tem o contra-ponto do "não digo que desta água não beberei" - as recentes declarações públicas daqueles que são os melhores posicionados em pesquisas divulgadas para o governo (ele em primeiro, ela em segundo) mais tem denotado uma espécie de "medo" de enfrentar a Rosa, que tem demonstrado uma força e uma gana para ir buscar o voto pouco comum entre as lideranças contemporâneas.
Embora, enfrente um desgaste de imagem nunca antes visto, do dorso à tromba do elefante, justamente, por - na linha inversa - não apresentar até aqui a mesma competência para apresentar soluções para os problemas que afligem os norte-riograndenses, estando agora no poder.
Ou seja, o cenário é não só convidativo, favorável e apetitoso - eleitoralmente falando - a ambos, a ponto de não nos oferecer base de raciocíonio para formularmos uma boa equação da questão, principalmente, a este blogueiro de plantão.
A não ser que o"pavor" dos dois seja à própria estrutura atual do Estado, da qual, são profundo conhecedores.
Afinal, ajudaram a construí-la.
Será...
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