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François Silvestre |
O
escândalo das bandas fantasmas, lastimável fato ocorrido na área da
Casa Civil do Governo, com o uso da Fundação José Augusto, conhecido
como Foliaduto, foi alvo de investigação cível e criminal pelo
Ministério Público estadual. Não fui indiciado em nenhum dos inquéritos.
Nem no cível nem no criminal. Não sou referido em qualquer desses
inquéritos. E não foi por falta de vontade dos investigadores. Foi por
absoluta comprovação de que eu fui vítima de uma traição brutal, do
Governo ao qual eu servia usando auxiliares meus. Nem com a delação
premiada conseguiram me envolver no episódio. Agora, vejo na imprensa,
que o Ministério Público especial junto ao TCE, elabora um relatório
pedindo ao Tribunal que aprove punição devolutiva de dinheiro refente ao
fato, contra mim. Como pode alguém comprovadamente inocente devolver
dinheiro resultado do delito referido. Não sei. Pode ser confusão da
notícia, até porque há, na matéria que vi, referência às Casas de
Cultura. As Casas de Cultura podem estar abandonadas, mas foram
edificadas a baixo custo. Coisa de um terço de diferença do custo numa
licitação com empreiteiras. Isso está tudo documentado no setor de obras
e engenharia da FJA. Não é a primeira vez nem será a última que a
desafeição pessoal, que muito me honra, usa das instâncias públicas para
me atingir. Se pensam que vão me calar, tirem o potrinho da chuva,
senão ele gripa. Quanto aos leitores, espero tomar conhecimento do
relatório para receber orientação e ciência dos meus advogados. Essa é a
prática da “democracia” ministerial do quase poder intimidatório que se
abateu sobre a vida forense do país. Você é execrado publicamente, no
festival de holofotes, e se for culpado já começa a ser punido antes do
julgamento. Se for inocente, que é o meu caso, tem punição permanente,
pois eles não tem a dignidade de sequer pedir desculpas. Do ponto de
vista forense, nem me abate a passarinha. No desfecho da Justiça eu me
amparo. Na mídia, eles não falarão sozinhos. A cada patifaria de lá
haverá resposta de cá.
Fonte: Blog de François Silvestre
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