Essa foi a grande cartada de Rosalba e Carlos Augusto para esfriar o ímpeto de rompimento dos peemedebistas, que, pressionados pela aliança nacional do PMDB com o PT, caminhavam – ou caminham – para um afastamento político do DEM potiguar. Fato tão forte este de admitir abrir mão de disputar o governo e apoiar um peemedebista, que fez com que Garibaldi refluísse da entrega dos cargos que tem no governo, conforme ele mesmo propôs na reunião da última segunda-feira.
No entanto, Rosalba só não será candidata se a reeleição dela for inviável, conforme apontam as tendências constatadas em pesquisas recentes. Neste caso, a prioridade seria ela apoiar Garibaldi para o governo. Este, duas vezes governador, disse não ter interesse. O segundo da fila seria o presidente da Câmara, Henrique Alves, que analisaria o momento. Por fim, não sendo Garibaldi ou Henrique, Rosalba apoiaria o deputado estadual Walter Alves (PMDB). Em toas as hipóteses, Rosalba seria candidata ao Senado.
Em troca, o PMDB assume o compromisso de ajudar o governo Rosalba a se recuperar do desgaste administrativo. Assim, Henrique e Garibaldi vão atuar em Brasília, junto ao governo do PT, para viabilizar Rosalba, com obras federais, emendas parlamentares e convênios com os ministérios.
*Fonte: O Jornal de Hoje
NOTA DO BLOG: Não acredito!
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