Mal começo
O vereador Francisco Carlos não começa bem o seu mandato de vereador. Com uma flagrante tentativa de manipulação da verdade dos fatos, o vereador tentou vender a imagem de que estaria, voluntária e altruisticamente, abrindo mão da sua remuneração como vereador. Menos a verdade. O que realmente houve, foi uma exigência legal, e não gesto nobre e voluntário, pois o mesmo não poderia receber salário de três cargos públicos, simultaneamente. Ele poderia, é verdade, abrir mão de um outro dos três salários, mas decidiu pelo de vereador. Mas, obrigado. Nunca por opção.
Acúmulo
O disposto e operante vereador já é recebedor, mensalmente, de dois outros salários: o de professor 40h/semanais da UERN e de auditor da Secretaria Municipal de Saúde. Aliás, a esse último cargo o vereador foi alçado, sem concurso público específico, no apagar das luzes do governo Fafá Rosado, do qual ao lado do então chefe de gabinete Gustavo Rosado, formava o real eixo de poder. O salário de auditor é bem superior ao cargo anterior que ele detinha, claro. E, certamente do de vereador, também.
Dissimulação
Outra informação importante: Chico Carlos não abriu mão da remuneração do cargo de vereador, mas sim, teve que, obrigatoriamente, abrir mão de um dos salários dos três cargos públicos nos quais agora está investido.E mais, pelo anunciado, ele abriu mão do salário de vereador(parte menor da remuneração) e não da verba de gabinete(parte maior da remuneração). Pura tentativa de manipulação e desrespeito a quem nele votou, ao Poder Legislativo e à toda a sociedade. Dizem que o uso do cachimbo faz a boca torta.Parece ser verdade nesse caso.
Essa é a face do novo "Bom Samaritano", uma espécie de "santo do pau oco".
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