Com essas palavras, o prefeito do Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), descartou qualquer decisão imediata em relação ao decreto Nº 9.860, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) em 29 de dezembro do ano passado, que cancelou “todas as despesas públicas empenhadas e liquidadas, mas não pagas por insuficiência financeira”.
O valor das dívidas canceladas pela medida do então prefeito Ney Lopes Jr. (DEM) chegaria a R$ 123 milhões, o que caracterizaria uma “moratória” do Município. Carlos Eduardo Alves deu a declaração na tarde desta sexta-feira (18), antes de iniciar a primeira reunião com todo seu secretariado, no auditório da Secretaria de Administração, na Cidade Alta.
O objetivo do encontro foi fazer um primeiro balanço do início do novo governo. “Depois de 18 dias, vamos avaliar a situação que encontramos e os encaminhamentos já dados para trazer a cidade de volta à normalidade”, explicou o pedetista. Segundo ele, o quadro de caos da Prefeitura já era conhecido, “mas descobrimos que é bem pior do que imaginávamos”. Ele só vai se aprofundar na análise da situação quando as análises mais aprofundadas estiverem concluídas.
Na avaliação do gestor, todas as secretarias estão em dificuldades, com destaque para os setores essenciais – saúde e educação. “Essas áreas nunca poderiam estar nessa situação. A saúde, por exemplo, encontra-se em escombros. Estamos fazendo todo o possível para iniciar o ano letivo normalmente, e já reabrimos três maternidades”, afirmou. Carlos Eduardo prevê que a cidade estará limpa dentro de três meses e lembra que o pagamento dos servidores já foi normalizado.
*De Fato.Com
Postar um comentário