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O PMDB deve se reunir em 2013 para discutir a permanência ou possível saída da base de apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Após uma campanha eleitoral marcada por forte desgaste do governo, os líderes peemedebistas estão preocupados com a sobrevivência política em 2014.

Atendendo ao apelo das bases e dos mais de 50 prefeitos eleitos neste ano, as lideranças da legenda devem debater internamente a conveniência da manutenção desta aliança.

A possibilidade de o PMDB deixar a base de Rosalba será avaliada nesta discussão.

Ampliação da participação da legenda na gestão, por ora, está suspensa.

O partido também não descarta discutir candidatura própria para o governo do Estado e para o Senado em 2014.

“Nós vamos fazer uma avaliação mais consistente, mais precisa. Vamos nos reunir no partido, através de uma iniciativa do presidente, deputado Henrique Alves, que já está pensando nesta reunião, a ser realizada provavelmente no próximo ano, para tomar algumas decisões, a partir de uma avaliação mais abrangente”, explicou hoje o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB).

Segundo ele, esta “é uma posição de cautela legítima” do partido, que deseja “fazer a avaliação do que houve nos últimos dois anos”.
“O que digo é que nós esperamos que a governadora, já que está entrando mais para o final do governo do que para o início, que ela supere essas dificuldades que são maiores nas áreas de saúde e segurança.

“Acredito que possamos realmente e acreditamos que venha acontecer”, disse o ministro Garibaldi FIlho ao Jornal de Hoje.
“Não vou me antecipar se vamos permanecer ou se vamos deixar totalmente de integrar a base do governo. Isso tudo será objeto de análise. Por ora, nós estamos apoiando o governo, não podemos negar. Estamos com um titular de secretaria pelo menos indicado por mim de minha responsabilidade, que é o secretário Luiz Eduardo Carneiro Costa”, afirmou se referindo a única indicação do PMDB no governo, o titular da pasta de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS).

Indagado sobre a possibilidade de ampliação da participação do PMDB, através da indicação de outros nomes, Garibaldi salientou que antes da avaliação partidária isto não será possível.
A respeito de candidatura própria do PMDB para governador em 2014, o ministro considera natural e enfatiza a convicção pessoal de que o tema será suscitado dentro da sigla, a partir de agora.

“Tudo isso será discutido. Isso que você está perguntando (candidatura própria) é uma coisa natural, que aflora naturalmente, mesmo que você não queria pautar. Os próprios participantes da reunião irão perguntar e questionar, claro”.

*Fonte:  Jornal de Hoje

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