Ao
contrário do que foi publicado no Jornal Gazeta do Oeste nesta
quinta-feria (30), de maneira grosseira, não "melei" com um projeto que
beneficia a Favela do Tranquilim, mas como presidente da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Mossoró, tentei impedir
que a prefeitura fizesse, em pleno período eleitoral, abertura de
crédito especial de mais de 45 milhões para um projeto que não está
claro.
Sempre
fui a favor de investimentos para garantia de uma vida digna à
comunidade do Tranquilim. Votei contra requerimento de urgência para
aprovação de um projeto obscuro.
Há
mais de três anos, a prefeitura promete melhorar as condições de vida
dos moradores da Favela do Tranquilim, que clamam por casas dignas e
serviços básicos como água, luz, saúde e educação, no entanto, nada foi
feito. No plenário da Câmara, pedimos esclarecimentos sobre de onde vem o
dinheiro e como a atual gestão pública municipal pretende utilizar os
mais de 45 milhões nos quatro meses que lhe resta.
O projeto enviado à Câmara é
mais uma prova de que as prioridades da atual gestão esbarram nos
interesses da população, já que, o texto fala em urbanizar, mas não em
erradicar a favela. Antes do pavimento nas ruas, é preciso acabar com as
casas de taipa e de papelão, mas o texto não fala sobre isso.
Reafirmo
o compromisso do nosso Mandato na Câmara Municipal com a sociedade e os
interesses coletivos e espero que a prefeitura esclareça os
questionamentos até quarta-feira (4), quando o projeto voltará a ser
discutido.
Genivan Vale
*Extraído do Blog do Genivan Vale
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