Mesmo acostumado a relatar diariamente em programa policial (Cidade Aflita - Rádio Difusora) que apresenta há quase 30 anos - com rara competência - os diversos crimes que vem acontecendo na cidade,o radialista José Antônio não conteve sua indignação, quando de seu comentário de abertura do programa, audição de hoje, 22, às 11:00 com a morte do taxista Martinho Francisco da Silva, ocorrida à a tarde de ontem, 21, de maneira covarde, em pleno exercício da sua profissão. Atribuindo toda esssa onda de violência à omissão dos poderes públicos e remetendo-nos à dor por que passa toda uma família que é vitimada por mais uma vida ceifada via banalização de crimes bárbaros, o radialista foi às lágrimas - admitidas pelo som audível, de sua voz porém engasgada, dizendo que qualquer um de nós não está isento de se deparar com uma cena trágica como esta, de dor e inconsolação de entes queridos. Inclusive o próprio apresentador. Profundamente lamentável.
Indignado com a violência, apresentador do Cidade Aflita (Rádio Difusora) vai às lágrimas no ar
Allan Erick - Interino
Economista e publicitário com mais de 30 anos de atuação. Política, economia, esportes, marketing, publicidade etc
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ResponderExcluirEsperamos que os governos que se iniciam inaugurem uma séria discussão do tema Segurança Pública.
ResponderExcluirNo que compete à união, policiais federais do Brasil, falo particularmente pelo sindicato dos policiais federais da Paraiba-SINPEFPB, vêm provocando um debate responsável do problema, ciosos que somos da significativa parcela de tarefas que nos cabe neste capítulo dos direitos do cidadão.
No centro das discussões está a reformulação do modelo de investigação brasileira, uma das mais atrasadas do mundo, configurada no chamado Inquérito Policial, que como todos sabem e, infelizmente, as estatísticas o comprovam, apresenta resultados insuficientes. Além disso, o modelo acarreta apresenta burocracia e atraso na medida em que todo o procedimento tem que ser refeito na esfera judicial.
Esperamos que o anseio de todos os brasileiros por segurança pública de qualidade seja satisfeito a partir da discussão do tema com a participação de toda a sociedade organizada e que possamos um dia termos índices, se não aceitáveis, objetivo utópico, pelo menos não tão escandalosos como os que precipitaram o rolar das lágrimas do meu querido repórter José Antônio (Super Zé).
Meu pesar e solidariedade à família do conterrâneo vitimado pela inércia de sucessivos governos que não dão ao tema Segurança Pública a verdadeira importância que tem, ao lado da Saúde e Educação.
FRANCISCO LEODÉCIO NEVES
@decioneves
@sinpefpb
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