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O Rio Grande do Norte deverá receber novos compradores de campos maduros, ainda em 2020. Na abertura do Mossoró Oil & Gas Expo (MOGE), na noite de segunda-feira (23), em Mossoró, o Governo Federal reiterou para 4 dezembro o 2ª Ciclo de Oferta Permanente, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP). O leilão oferecerá 35 blocos na Bacia Potiguar, segundo o diretor geral da ANP, Raphael Moura.

“O mercado no Rio Grande do Norte passa por grande transformação, com o ingresso de novas empresas. É o primeiro Estado a receber compradores de ativos da Petrobras. E a expectativa é que seja ampliado o número de empresas e de áreas exploratórias ainda em 2020, com o 2ª Ciclo de Oferta Permanente”, disse Moura, que participou da abertura Mossoró Oil & Gas, por videoconferência, do Rio de Janeiro.

A perspectiva é que o Estado repita ou supere o desempenho de leilões anteriores, como no 1º Ciclo da ANP, em 10 de setembro de 2019, quando a empresa norte-americana Petro Victory arrematou 15 blocos; a Phoenix Energia, dois; Geopark Brasil e Imetame Energia, um bloco cada.

Otimismo

A Oferta Permanente é disponibilidade contínua de campos ofertados em licitações anteriores, não arrematados ou devolvidos à ANP. Resulta da atual política da Petrobras, que, desinteressada em campos maduros, coloca-os à venda. Negócios foram fechados e operadores independentes já estão produzindo – e com bons resultados, como a Potiguar E&P, no polo Riacho da Forquilha (região de Mossoró).

O cenário animador para o reaquecimento do onshore potiguar (produção em terra) foi confirmado pelo secretário nacional de Petróleo e Gás e Biocombustíveis, José Mauro. “No leilão da oferta permanente em 4 de dezembro, vários blocos do Rio Grande do Norte deverão ser arrematados”, disse o representante do Governo Federal, presente à abertura do MOGE.

Gás natural

Já a governadora Fátima Bezerra, embora lamente a decisão da Petrobras de praticamente deixar o RN, disse que o Estado está atento à nova realidade do mercado. Ela defende rapidez no acesso de empresas à Unidade de Processamento de Gás Natural em Guamaré. Considera a operação fundamental para aumentar a produção e reduzir o preço do gás ao consumidor final. Fátima garante estar empenhada para acelerar o procedimento.

“Com o acesso à Unidade de Guamaré, a Potigás comprará gás a preços mais competitivos direto dos produtores e terá mais condição de reduzir o preço para seus 28 mil clientes nos segmentos industrial, residencial, veicular (maior clientela). Precisamos destravar isso. É inaceitável o prazo de 18 meses dado pelo Governo Federal. Estive recentemente na ANP e, se preciso for, todo mês estarei no Rio de Janeiro para destravar isso”, assegurou.



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