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A vice-presidente da Espanha, Soraya Sáenz de Santamaria, chega para coletiva de imprensa do presidente, Mariano Rajoy, no Palácio da Moncloa, em Madri (Foto: AP Photo / Paul White)
Medida é uma das primeiras movimentações após destituição do governo da região autônoma. Soraya Sáenz coordenará tarefas pelo menos até 21 de dezembro, data das eleições regionais.
A vice-presidente da Espanha, Soraya Sáenz de Santamaria, chega para coletiva de imprensa do presidente, Mariano Rajoy, no Palácio da Moncloa, em Madri 

Soraya Sáenz de Santamaría, assumiu a maior parte das funções da presidência e vice-presidência da Catalunha, segundo decreto publicado no Boletim Oficial do Estado (BOE) no início deste sábado (28).


A medida faz parte das primeiras movimentações após a destituição do governo da Catalunha, determinada por um Conselho de Ministros convocado pelo chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, nesta sexta (27). A decisão tirou Carles Puigdemont do cargo de presidente da região autônoma, demitiu outras autoridades e dissolveu o Parlamento catalão.
Com a mudança, os poderes de chefe da região ficariam com Rajoy, que delegou a Soraya a coordenação de tarefas ligadas a finanças, segurança e comunicação, entre outras. Ela terá a ajuda de ministros que assumiram 11 conselhos catalães.
A vice-presidente será a principal responsável por administrar a Catalunha pelo menos até 21 de dezembro, data em que a população deve eleger um novo parlamento regional nas eleições convocadas pelo governo espanhol.
Josep Lluis Trapero durante julgamento na Suprema Corte, em Madri (Foto: Javier Barbancho/Reuters)
Chefe da polícia destituído
Também neste sábado, o governo da Espanha destituiu Josep Lluis Trapero como chefe dos Mossos d'Esquadra, responsável pela polícia autônoma catalã. A ordem partiu do ministério do Interior espanhol, assinada por seu titular, Juan Ignacio Zoido, que assumiu as competências da área no governo regional da Catalunha.

A gestão de Trapero durante a consulta independentista, realizada em outubro na Catalunha, foi controversa. Ele foi acusado de crime de insurreição pela Audiência Nacional espanhola, que considera que ele não agiu adequadamente durante o referendo.
Mas sua destituição não integrava o pacote de iniciativas anunciadas na sexta por Rajoy, incluídas na aplicação na Catalunha do artigo 155 da Constituição, aprovada previamente pelo Senado.
O artigo 155 dispõe sobre a intervenção em uma região autônoma do país. Sua aplicação foi aprovada no Senado por 214 votos a favor e 47 contra. A decisão ocorreu logo após o Parlamento regional da Catalunha aprovar o início do processo de independência da região.



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