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Os analistas do mercado financeiro aumentaram pela 2ª semana consecutiva a estimativa da inflação de 2022. Antes previsto em 5,09%, o índice de preços agora foi a 5,15%.

A meta do Banco Central para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é de 3,5%, com intervalo de 2% a 5%. As estimativas indicam que pelo 2º ano seguido a inflação ficará acima da meta.

Em 2021, a inflação terminou o ano aos 10,06%. O teto da meta era 5,25%. O Copom (Comitê de Política Monetária), segundo o BC, está comprometido a atingir as metas de inflação.


A média das estimativas do mercado foi divulgada nesta 2ª feira (10.jan.2022) no Boletim Focus do BC. 

O Boletim Focus traz semanalmente a média das perspectivas dos operadores do mercado em relação aos principais indicadores da economia.

A inflação para 2023 permaneceu como na semana anterior, prevista em 3,40%. Ficaria acima do centro da meta de 3,25% do BC, mas ainda no intervalo de tolerância — de 1,75% a 4,75%.

Já para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, o mercado permaneceu com a estimativa de 0,29%. O percentual está bem abaixo da expectativa de crescimento do Ministério da Economia. Para o ministério, o PIB irá crescer 2,1% em 2022.

Para 2023, o Focus traz uma diminuição da expectativa do PIB. Antes esperada em 1,75%, agora a soma de todos os bens e serviços produzidos no país para o ano que vem é prevista em 1,69%.

O mercado também continua prevendo uma taxa de juros alta para o Brasil para este e para o próximo ano. Em 2022, a Selic, a taxa básica de juros, deve ficam em 11,75%, como estimado pela 2ª vez consecutiva. Já para 2023, o percentual previsto é 8% há 7 semanas.

Com esse cenário, a taxa de câmbio deve ficar em R$ 5,60 em 2022, assim como estimado na semana anterior. Mas para 2023, o mercado prevê que o dólar ficará cotado em R$ 5,50 – antes a previsão era de R$ 5,46.



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