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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pediu na 3ª feira (11.jan.2022) mais dados ao Instituto Butantan sobre o uso da CoronaVac em pessoas de 3 a 17 anos. Com isso, a decisão sobre a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças e adolescentes fica mais uma vez adiada.

Anvisa e Butantan se reuniram na última 6ª feira (7.jan). O encontro teve a participação de um especialista chileno que apresentou dados da vacinação naquele país, inclusive com a CoronaVac.

Em nota, a agência explica ter recebido “dados relativos a um estudo conduzido pelo Ministério da Saúde chileno que buscou avaliar dados de efetividade do uso (dados de vida real) da vacina CoronaVac para crianças”. Depois de avaliar o material, solicitou “esclarecimentos adicionais sobre o estudo de efetividade apresentado”.

Essa não é a 1ª vez que a Anvisa pede mais dados ao Butantan. Em agosto, a Anvisa rejeitou o 1º pedido do instituto para aplicação da CoronaVac nas pessoas de 3 a 17 anos. Na época, o órgão considerou que os dados clínicos apresentados foram insuficientes para assegurar a eficácia e segurança da vacina na população pediátrica.

Em 21 de dezembro, a Anvisa disse ter revisado as novas informações apresentadas e, mais uma vez, pediu dados adicionais.

Segundo a agência, uma nova reunião foi marcada para esta 5ª feira (13.jan). Estarão presentes, além da Anvisa e do Butantan, representantes da área médica “para discussão dos dados e definição de eventuais compromissos, em caso de autorização de uso da vacina”.

O imunizante da Pfizer é o único liberado para as crianças e adolescentes no Brasil. A Anvisa liberou em 16 de dezembro o uso da vacina para a faixa etária dos 5 aos 11 anos.

Poder 360



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