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Pela 33ª vez consecutiva, o mercado financeiro aumentou a estimativa para a inflação de 2021. A compilação de projeções do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) está em 10,12% para este ano. Para 2022, as expectativas também tiveram alta e foram a 4,96%.

A média foi divulgada nesta 2ª feira (22.nov.2021) no Boletim Focus do BC (Banco Central). 

O Boletim Focus traz semanalmente a média das perspectivas dos operadores do mercado em relação aos principais indicadores da economia.

As projeções indicam que a inflação oficial do país ficará acima do centro da meta neste ano. Para 2021, a meta do IPCA é 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos (de 2,25% a 5,25%). Já para 2022, a meta é de 3,5%, com intervalo de 2% a 5%.

O BC já abandonou a meta de 2021 e reconheceu que não será possível atingir o objetivo. Mas ainda tenta controlar o cenário econômico para frear a inflação de 2022.

Uma das formas para isso é a alta da taxa básica de juros. Atualmente, a Selic está em 7,75%. Mas o mercado estima que chegará a 9,25% até o final do ano, com um aumento de 1,5 ponto percentual pelo BC. O próximo encontro para decidir a política monetária será em 7 e 8 de dezembro. Será o último do ano.

Para o ano que vem, a estimativa é de juros ainda mais altos: 11,25% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 11%.

Além da alta de juros e da inflação, os analistas do mercado também preveem queda no crescimento da economia brasileira. Pela 6ª semana consecutiva, a projeção do PIB de 2021 teve queda e chegou a 4,80%. Para 2022, foi a 7ª revisão para baixo, com o crescimento estimado de apenas 0,7%.

Para o dólar, os analistas mantiveram as projeções em R$ 5,50 em 2021 e 2022.



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