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O Brasil registrou 13,7 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto (junho, julho e agosto). A taxa de desocupação chegou a 13,2%, o que representa uma queda de 1,4 ponto percentual em relação aos 3 meses anteriores (março, abril e maio), quando estava em 14,6%.

Os dados foram divulgados nesta 4ª feira (27.out.2021) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O percentual da taxa de desocupação –aqueles que estão à procura de emprego– cai desde o trimestre encerrado em abril deste ano, quando chegou a 14,7%, o maior patamar da série histórica (iniciada em 2012).

O nível também está abaixo do mesmo trimestre (junho, julho e agosto) de 2020, quando esteve aos 14,4%.

Em números, o desemprego chegou a 13,7 milhões de pessoas. Caiu 1,1 milhão em relação ao trimestre encerrado em mai, quando tinha 14,8 milhões. Ficou estável em comparação ao mesmo período do ano passado.

SUBUTILIZAÇÃO

É considerado a pessoa subutilizada aquela está desempregada, ou trabalha menos do que poderia ou não procurou emprego mesmo estando disponível para trabalhar.

A taxa de subutilização chegou a 27,4% no trimestre encerrado em agosto. Caiu 1,9 ponto percentual em comparação com março, abril e maio. Em relação aos mesmos 3 meses do ano passado, recuou 3,2 pontos percentuais.

A população subutilizada chegou a 31,1 milhões de pessoas. Diminuiu 5,5% contra o trimestre anterior, o que corresponde a 1,8 milhão de pessoas, e tombou 6,6% frente ao mesmo período do ano passado –que somam 2,2 milhões de pessoas.

Dentro da subutilização há o índice de desalentados, que são aqueles que não procuraram empregos porque não acreditam que vão conseguir vaga no mercado. A taxa desse grupo chegou a 4,9%, recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Caiu 0,9 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado.

EMPREGOS

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo os trabalhadores domésticos) chegou a 31 milhões de pessoas. Subiu 4,2%, ou 1,2 milhão de pessoas, em relação ao trimestre encerrado em maio e 6,8%, ou 2 milhões, contra o mesmo período do ano passado.

Já os trabalhadores informais (sem carteira de trabalho) tiveram alta de 4,2% contra o trimestre anterior, o que representa 987 mil pessoas. Somou 10,8 milhões ao todo.

Em comparação ao mesmo trimestre de 2020, a alta foi de 23,3%, a maior da série histórica, iniciada em 2012. Correspondem a 2 milhões de pessoas que começaram a trabalhar na informalidade.

RENDIMENTO REAL HABITUAL

O rendimento real habitual atingiu R$ 2.489 no último resultado, depois de cair 4,3% frente ao trimestre encerrado em maio. Tombou 10,2% contra o mesmo período do ano passado.

Poder 360


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