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Os juros do rotativo do cartão de crédito atingiram em setembro o maior patamar desde agosto de 2017, segundo dados divulgados nesta 2ª feira (25.out.2021) pelo BC (Banco Central). 

A taxa chegou a 339,5% ao ano. Subiu 3,7 pontos percentuais de agosto para setembro de 2021.

Os juros cobrados na modalidade de crédito subiram 12 pontos percentuais só no 3º trimestre. O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica, a Selic, para 6,25% ao ano em setembro. Em dezembro de 2020, estava em 2% ao ano –alta de 4,25 ponto percentual.

Haverá outro encontro do colegiado na 3ª feira e 4ª feira desta semana. A expectativa do mercado é de reajuste a Selic para, pelo menos, 7,25% ao ano, impactando os juros cobrados no mercado.

No acumulado de 12 meses, as taxas do rotativo do cartão subiram 30,1 pontos percentuais.

O percentual do cheque especial subiu 3,5 pontos percentuais em setembro, passando de 125,1% para 128,6% ao ano.

O parcelado do cartão de crédito encareceu 5,1 pontos percentuais no mês, saindo de 163,6% para 168,7% ao ano.

As taxas médias cobradas pelas instituições financeiras –considerando os recursos livres, aqueles negociados no mercado– subiram 0,8 ponto percentual no mês. Os juros passaram de 29,8% para 30,6%. Eis um resumo:

  • pessoas físicas: de 40,8% em agosto para 41,3% ao ano em setembro;
  • pessoas jurídicas: de 16,2% em agosto para 17,1% ao ano em setembro.

O spread bancário –diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar dinheiro e os juros que são cobrados dos clientes– subiu 0,1 ponto percentual, para 21,7 pontos percentuais.

Poder 360



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