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Coluna César Santos / JORNAL DE FATO

A Itagres Porcellanati voltará a produzir na unidade do Distrito Industrial de Mossoró neste mês de outubro. A previsão inicial de reabertura é dia 15, no entanto, o planejamento mais seguro marca o dia 30 de outubro. A notícia empolga, mas, também, deixa um pé atrás. Não é a primeira vez que o grupo catarinense marca a reabertura da unidade industrial, sem cumprir.

Só que agora é pra valer. Os preparativos para a retomada da produção estão a todo vapor. Mais de 30 técnicos de Santa Catarina estão trabalhando no ajuste das máquinas e um grupo de 60 trabalhadores (terceirizados) faz a limpeza do local.

O processo foi verificado in loco pelo secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato. Ele visitou o complexo industrial nesta segunda-feira, 4, e confirmou que os preparativos para a reabertura estão acelerados.

Em conversa com o titular da coluna, após a visita à Itagres, Silvio Torquato disse que acredita na retomada de produção da indústria de pisos. Segundo ele, o grupo catarinense está pagando débitos com o Banco do Nordeste, em torno de R$ 77,6 milhões, e negociando a retomada de serviços essenciais como energia, gás, água e esgotos. É possível, conforme Torquato ouviu de executivos do grupo, que nos próximos dias esses serviços voltarão a ser fornecidos pela Neoenergia Cosern, Potigás e pela Companhia de Águas e Esgotos do RN.

Na negociação com a Cosern, por exemplo, a Itagres pagará o consumo antecipado a cada 15 dias. Com a Potigás, o grupo terá as condições ideiais para manter pagamento em dia, a partir de incentivo do governo estadual por meio do Proedi.

Dessa vez, e diferente do que aconteceu no passado recente, o grupo catarinense não está gerando expectativa em relação às vagas de emprego, no entanto, é provável que chamará trabalhadores cadastrados na Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, conforme as necessidades da empresa.

O novo processo de retomada da produção da indústria ceramista desfaz a notícia recente que a Itagres estava transferindo as suas máquinas e equipamentos para outras unidades pelo Brasil. De fato, ouve a retirada de uma linha de produção, mas que representa apenas 10% da capacidade da unidade local.


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