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A CPI da Covid no Senado ouve, nesta 3ª feira (5.out.2021), o sócio da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil. A empresa tem contrato em vigor com o Ministério da Saúde para fazer toda a operação logística de insumos e de vacinas contra o coronavírus.

A comissão investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além de supostas omissões do governo federal no combate à pandemia.

Cada integrante da CPI terá 5 minutos para questionar o executivo, que terá 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de réplica e 3 minutos de tréplica.

Segundo o regimento interno da Casa, os 18 integrantes do colegiado têm prioridade para fazer perguntas, embora todos os senadores possam formular questionamentos de 3 minutos.

Recentemente, o ministro Benjamin Zymler, do TCU (Tribunal de Contas da União), suspendeu um aditivo ao contrato da VTCLog com a Saúde e apontou a possibilidade de que a celebração do termo tenha configurado uma tentativa de fraude aos cofres públicos. O aditivo foi assinado pelo então diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias.

Em 1º de setembro, a CPI ouviu o motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves da Silva, que declarou ter entregado dinheiro em espécie da empresa em endereços em Brasília, entre eles o da residência de Carlinhos. Seu principal papel, contudo, seria o de sacar dinheiro da VTCLog na boca do caixa e pagar boletos em agências bancárias da capital federal.

Na ocasião, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou ainda que o entregador pagou boletos bancários em favor de Roberto Dias. A VTCLog nega a acusação e diz que o ex-diretor de Logística seria, na verdade, cliente da Voetur, pertencente ao mesmo conglomerado, e estaria em dívida com a empresa.

Poder 360


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