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A literatura do Rio Grande do Norte, está de luto com a notícia da partida de Francisco Rodrigues da Costa, o "Chico de Carteiro" que faleceu na terça-feira (28). Ele nasceu no 26 de abril de 1933, em Areia Branca na região da Costa Branca do litoral potiguar. Seu Chico, era filho de Manoel Rodrigues Pereira (Neco Carteiro) e Raimunda Rodrigues da Costa. Sócio efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) e da União Brasileira de Escritores (UBE-RN).

Chico de Neco Carteiro foi certamente um dos maiores escritores memorialistas da cidade de Areia Branca. Chico, foi o responsável, ao lado de outros nomes (como o Ministro Francisco Fausto e Deífilo Gurgel, por documentar e registrar considerável recorte da história da cidade. Seu trabalho literário, fala do desenvolvimento, fala dos causos e acontecimentos, e – o mais importante – fala das gentes que percorriam as ruas, que viviam o pulsar cotidiano de sua terra.

Chico de Neco Carteiro é o autor dos livros, Saudades, Folhas de outono, Caminhos de recordações, Becos, ruas e esquinas, Perdão e Guanabara, todos pela Editora Sarau das Letras.

Cronista de mão cheia, revelou-se também um interessantíssimo romancista a partir da publicação de seu primeiro romance: Perdão, quase autobiografia.

O falecimento de Chico de Neco Carteira na terça-feira, 28 de setembro, aos 88 anos, deixa mais uma lacuna na literatura potiguar, especialmente para os leitores, amigos e familiares que conheceram de perto esse exemplo de virtudes.

Companheiros como Rai Lopes, Clauder Arcanjo, Augusto Paiva, entre tantos outros que conviveram com ele nos últimos anos lamentaram sua partida.

O sepultamento do escritor acontecerá às 10 horas desta quarta-feira (29), no Cemitério São Sebastião, Centro.


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