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Uma empresa de produtos agrícolas é acusada de garantir os custos para que pessoas de uma cidade no interior de São Paulo fossem se manifestar em favor do presidente Jair Bolsonaro. A empresa teria provido o transporte para 250 pessoas, além de alimentação, camisas verde-amarela e mesmo uma cota de R$ 100.

Em um vídeo recebido pelo Congresso em Foco, e que circula em redes sociais, pessoas que teriam sido pagas a estar na manifestação em prol do presidente Bolsonaro parecem incrédulos de comprovar que o pagamento é feito em dinheiro vivo, pelos organizadores da caravana. "Olha isso, cara, eu achei que era brincadeira meu. Uma camiseta pra cada um, mais o ônibus, mais cem reais para cada um", diz uma voz. "Grupo Jacto, que deus o abençoe."

           

A empresa Máquinas Agrícolas Jacto S.A. tem sua fábrica na cidade de Pompeia, no interior do estado de São Paulo - a cidade é indicada pelo narrador do vídeo. A empresa, fundada em 1932, é comandada hoje por Ricardo Nishimura, sobrenome que é também mencionado no vídeo.

O Congresso em Foco entrou em contato com a empresa dona dos ônibus, a Santo Antônio Turismo. Um gerente da empresa, chamado Dionísio, confirmou que houve a contratação de seis ônibus da frota para atender o transporte de cerca de 250 pessoas. O gerente também indicou que a Jacto foi a contratante do serviço.

No entanto, a empresa não citou o itinerário do ônibus - não foi possível também identificar se o ônibus seguiria para São Paulo, Brasília - sede das principais manifestações em prol de Bolsonaro - ou para outra cidade com atos convocados.

O Congresso em Foco também buscou contato com a Jacto, para entender se foi mesmo a empresa que promoveu o pagamento mas não obteve resposta.

Congresso em Foco


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