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Com a alta da conta de luz, a inflação acelerou para 0,96% em julho. Foi o maior resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês desde 2002.

Segundo dados divulgados nesta 3ª feira (10.ago.2021) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação de julho também é a maior já registrada em 2021. O maior índice até então tinha sido o de março (0,93%).

Segundo o IBGE, o IPCA subiu 4,76% no ano. No acumulado de 12 meses até julho, a inflação atingiu 8,99%, acima dos 8,35% observados em junho.

A meta para a inflação é de 3,75% em 2021, com um intervalo de tolerância para mais ou para menos (de 2,25% para 5,25%). Segundo o Boletim Focus, o mercado espera que o IPCA feche o ano em 6,88%. Isto é, acima da meta.

GRUPOS

Em julho, a inflação foi pressionada principalmente pelos preços da energia elétrica, por conta do reajuste de 52% da bandeira vermelha patamar 2. Os preços de combustíveis e alimentos também aceleraram em relação a junho.

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas saúde e cuidados pessoais apresentou resultado negativo, por conta da redução dos preços dos planos de saúde. A maior variação foi do grupo de habitação, por conta da alta da conta de luz.

Eis a variação dos grupos da inflação em julho:

  • habitação: 3,10%;
  • transportes: 1,52%;
  • artigos de residência: 0,78%;
  • alimentação e bebidas: 0,60%;
  • vestuário: 0,53%;
  • despesas pessoais: 0,45%;
  • educação: 0,18%;
  • comunicação: 0,12%;
  • saúde e cuidados pessoais: -0,65%.

JUROS

Diante da alta da inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) tem elevado a Selic, a taxa básica de juros. A Selic subiu para 5,25% na última 4ª feira (4.ago.2021). Nesta 3ª feira (10.ago), o Copom falou que tornou-se apropriado elevar os juros para para um patamar “consistente com política monetária contracionista”.

Poder 360


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