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A pastora Flordelis dos Santos de Souza foi presa no início da noite de sexta-feira (13), por volta das 18h30. Ela teve a prisão preventiva decretada minutos antes pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

A Justiça do Rio decretou a prisão da ex-deputada, acusada de ser a mandante da morte do então marido, o pastor Anderson, assassinado na porta de casa em 16 de junho de 2019. 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu na sexta-feira a prisão preventiva da ex-deputada federal. Ainda hoje, advogados da pastora entraram com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar impedir a decretação da prisão preventiva da pastora.

Na última quarta, a Câmara decidiu, por 437 votos a 7, cassar o mandato de Flordelis. Ela é acusada pelo MP do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo. A ex- parlamentar nega ter sido responsável pelo crime, que ocorreu em junho de 2019, na cidade de Niterói (RJ).

Abraçada com uma Bíblia, a pastora foi levada para a Delegacia de Homicídios de Niterói.

Como determina o Regimento da Câmara, o caso começou a ser analisado no Conselho de Ética. O colegiado votou favoravelmente ao parecer do relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), pela cassação do mandato, em junho deste ano.

"Não se pode admitir que, mesmo com motivos e fundamentações relevantes trazidas na exceção, ainda assim se permita que qualquer matéria seja remetida justamente para a Autoridade que pesam graves arguições. Perceba-se que, com esta decisão, está se colocando o direito de liberdade da acusada nas mãos de uma Magistrada que, com a devida vênia, agiu de modo parcial.

Neste sentido, aguardar a instrução e o julgamento da exceção não apenas é medida de prudência, como de proteção do próprio procedimento", escreveram os advogados de Flordelis no habeas corpus encaminhado ao STJ.

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