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A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (4) o coronel Marcelo Blanco da Costa, ex-assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde. Blanco foi um dos participantes do jantar no qual o ex-assessor de Logística da pasta, Roberto Dias teria pedido US$ 1 de propina por cada vacina que fosse adquirida na negociação com Luiz Paulo Dominguetti, intermediário da empresa Davatti Medical Supply na transação. Negociavam-se 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, o que daria, portanto, uma propina de US$ 400 milhões para Dias.

O jantar, que aconteceu no dia 25 de fevereiro, foi revelado por Dominguetti, um cabo da PM que entrou na intermediação para fazer a aproximação da Davati com o ministério. De acordo com Dominguetti, foi o coronel Blanco quem apresentou Roberto Dias a ele.

Blanco também se reuniu com o outro representante da Davati, Cristiano Carvalho. Em depoimento à CPI, Carvalho afirmou saber da propina, que chamou de “comissionamento” e que o pedido partia do “grupo de Blanco”.

Depois de ouvir na terça-feira (3) o reverendo Amílton de Paula, da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), a CPI segue no foco dos atravessadores de vacinas que se aproximaram do Ministério da Saúde.

De acordo com o relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Blanco pode prestar esclarecimentos importantes ainda que protegido por um habeas corpus que o autoriza a se manter em silêncio.

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