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O Barcelona informou na quinta-feira (05) que não renovou o contrato com o jogador argentino Lionel Messi, um dos principais nomes do clube.

Em comunicado oficial, o clube espanhol afirmou que chegou a um acordo com o argentino, mas "obstáculos estruturais" do regulamento da La Liga impedem a permanência de Messi.

"Ambas as partes lamentam profundamente que os desejos do jogador e do clube não possam ser finalmente atendidos", diz o documento. "O Barça agradece de todo o coração ao jogador à sua contribuição para a valorização da instituição e deseja-lhe o melhor na sua vida pessoal e profissional", conclui.

Messi está sem clube desde 30 de junho, quando seu último contrato com o Barcelona se encerrou. Desde então, a imprensa europeia especula a saída do jogador para times como Manchester City, da Inglaterra, e Paris Saint-Germain, da França.

Maior jogador da história do clube, o argentino de 34 anos tem incríveis 672 gols em 778 jogos, além de 305 assistências. Pelo Barcelona, conquistou 4 vezes a Champions League, 10 vezes a La Liga e 7 vezes a Copa del Rey, e levou seis vezes a Bola de Ouro, prêmio dado do melhor jogador do mundo.

Na última temporada, o Barcelona foi eliminado nas oitavas de final da competição europeia para o PSG e terminou em terceiro no campeonato espanhol. O clube espanhol teve sucesso somente na copa da Espanha, vencendo o Athletic Bilbao por 4x0, com grande atuação do argentino.

Messi chegou ao Barcelona com apenas 13 anos, vindo das categorias de base do Newell's Old Boys, seu clube do coração. Com apenas 17 anos, o craque estreou pelo clube, jogando ao lado de outros grandes jogadores, como Ronaldinho Gaúcho, Eto'o e Xavi.

A relação entre o jogador e o clube piorou no ano passado, quando Messi manifestou ao presidente Josep Maria Bartomeu sua vontade de sair ao fim da temporada 2019/20, quando seu contrato expirou. Em entrevista exclusiva ao portal "Goal.com", o argentino contou que o mandatário se aproveitou da situação da pandemia para manter o vínculo contratual em vigência.

"Vou continuar no clube porque o presidente disse que a única maneira de eu sair é pagando a cláusula de 700 milhões de euros, o que é impossível, e que a outra maneira seria acionar a Justiça. Eu não iria à Justiça contra o Barça nunca porque é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei aqui, é o clube da minha vida, fiz minha vida aqui, o Barça me deu tudo e eu dei tudo pelo Barça, jamais passou pela minha cabeça levar isso à Justiça", disse em entrevista.

CNN Brasil



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