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Mais da metade da população japonesa não queria que as Olimpíadas fossem realizadas em Tóquio. A abertura oficial dos Jogos aconteceu nesta 6ª feira (23.jul.2021), depois de o evento ter sido adiado em 1 ano por causa da pandemia.

Tóquio lida com recordes de casos de covid e com um novo estado de emergência –o 4º decretado– que entrou em vigor às vésperas do início das Olimpíadas.

Pesquisas Asahi Shimbun acompanham a aceitação do evento mensalmente. Em todos os levantamentos desde dezembro de 2020, mais de 60% das pessoas afirmaram que o torneio não deveria ser realizado.

O ápice da contrariedade às Olimpíadas foi em janeiro de 2021, quando 86% se opunham ao evento. Em maio, a marca de 80% de reprovação foi mais uma vez superada. Naquele mês, 83% eram contra receber os Jogos.

Pesquisa Ipsos divulgada em 13 de julho mostra que 78% dos japoneses não queriam o torneio. Só 22% foram a favor de sua realização.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, tem afirmado repetidamente que o governo e a organização das Olimpíadas estão trabalhando para que o evento seja seguro, mesmo em meio à pandemia.

O premiê anunciou, em 8 de julho, que os Jogos acontecerão sem a presença de público.

A piora da pandemia, a contrariedade às Olimpíadas e o estado de emergência derrubaram a aprovação de Yoshihide Suga.

Quando assumiu, em setembro de 2020, a aprovação estava em 66%. Em julho, a avaliação do gabinete do premiê chegou ao pior patamar. Segundo pesquisa Yomiuri Shimbun conduzida de 11 a 13 de julho, 53% reprovam o premiê, contra 37% que  o aprovam.

A taxa de aprovação em Tóquio foi de 28%, 9 pontos percentuais abaixo da média nacional, de acordo com a pesquisa. A reprovação foi de 63%, taxa que supera em 10 pontos percentuais a média nacional.

Poder 360



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