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O Rio Grande do Norte começou esta segunda-feira (28) com taxa de ocupação de 70,3% nas unidades de tratamento intensivo (UTI) para Covid-19 e a região metropolitana tinha 105 leitos disponíveis para tratamento da doença.

Esse eram os dados egistrados pelo sistema Regula RN - usado na administração dos leitos - por volta das 8h.

A menor taxa de ocupação era registrada na região metropolitana de Natal, com 65,3%. Já a região Oeste liderava as ocupações, com percentual de 84%.

No fim de semana, o estado registrou ocupação de 71,5% - o menor percentual desde fevereiro deste ano. Desde então, a maior parte dos dias teve ocupação acima de 90%.

Dos 434 leitos críticos para Covid-19, 289 estavam ocupados, 122 disponíveis e 23 estão bloqueados, em todo o estado. No início da manhã, apenas uma pessoa aguardava por um leito.

Recuo da pandemia

No fim de semana, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a pandemia da covid-19 dá sinais de recuo no estado. As justificativas seriam a vacinação e as medidas de prevenção, que devem ser mantidas, de acordo com as autoridades.

“A pandemia não acabou. O que visualizamos no Rio Grande do Norte é uma redução nos pedidos e, consequentemente, ocupação de leitos covid. Nesta semana, houve melhora do indicador composto em 57 municípios. É um recuo importante, mas devemos manter e cumprir as ações que visam fortalecer as medidas restritivas de distanciamento social. Essas medidas são necessárias até que possamos atingir uma taxa de cobertura vacinal mais elevada para que tenhamos a população protegida”, afirma Maura Sobreira, secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap/RN).

Vacinação

Até a sexta-feira (26), o Rio Grande do Norte havia recebido 2,02 milhões de doses de vacinas de quatro fabricantes: Coronavac/Butantan, Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Janssen/ Janssen Pharmaceutica NV, e aplicado 1,48 milhão.

O número de totalmente imunizados é de 404.618, o que corresponde a 37% do público-alvo e a 11,45% da população total do Estado.

Indicador composto

Pela segunda semana seguida, o Indicador Composto montado pelo governo para avaliar o andamento da pandemia não registra nenhum município no nível 5, o mais alto na escala de monitoramento da doença.

O boletim mais recente, de 21 de junho, mostra que apenas 14,4% dos municípios estavam na faixa de alto ou risco extremo, enquanto quase 40% se situavam nos escores 1 e 2, de risco baixo ou moderado. Esse é o melhor resultado desde o início da segunda onda da pandemia, em março, conforme dados epidemiológicos processados pelo Comitê de Especialistas coordenado pelo professor Kenio Lima, da UFRN.

O indicador leva em conta variáveis como taxa de internação de pacientes diagnosticados com covid-19, incidência da doença na população economicamente ativa potencial, casos ativos, incidência de covid em idosos e capacidade de testagem.

Um outro dado que indica recuo da pandemia é o número mensal de óbitos. Junho deverá ser o mês com menos mortes desde fevereiro de 2021. "Olhando os indicadores, estamos numa situação bem melhor hoje, mas é bom lembrar que algumas variantes precisam de um tempo maior para consolidar a mudança, definir tendência", pondera o professor Kênio.

G1/RN


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