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Primeiro presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o médico e professor da UPS Gonzalo Vecina, criticou a possibilidade de o Ministério da Saúde desobrigar o uso de máscara por vacinados ou pessoas que já foram infectadas, conforme anunciou na quinta-feira (10) o presidente Jair Bolsonaro.

"Com certeza é uma má ideia! Enquanto todos não estiverem protegidos, é errado abandonar as medidas protetivas", disse o médico sanitarista. "Se a ideia prosperar, será mais genocídio!", afirmou ao Congresso em Foco.

Gonzalo indicou que a possibilidade de se liberar o uso de máscara pelos vacinados deve ser analisada no futuro, quando a vacinação alcançar outros patamares, além dos cerca de 15% que o país tem hoje. "Quando acontecer essa cobertura, vamos discutir os riscos", complementou.

A liberação da máscara foi defendida pelo presidente, na tarde de quinta-feira (10), em um evento no Palácio do Planalto. Horas depois, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que iria analisar o pedido. O uso da máscara tem sido regulamentado por estados e municípios.

Apenas países que avançaram suas campanhas de vacinação a mais de 60% da população adulta começaram a flexibilizar o uso de máscaras. Pessoas que já foram vacinadas podem ainda carregar o vírus e contaminar pessoas que ainda não se vacinaram; pessoas que já tiveram a covid-19 também podem ser infectadas outras vezes por novas variantes do vírus.

Congresso em Foco



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