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As regiões Oeste e Seridó potiguares estão com 100% dos leitos críticos para Covid-19, na manhã deste sábado (22), segundo dados do Regula RN, usado na administração da assistência na rede pública de saúde.

No Rio Grande do Norte como um todo, a taxa de ocupação era de 95,7% por volta das 9h. A região com ocupação mais baixa é a metropolitana de Natal. Ainda assim, a taxa seguia acima de 93%.

Em todo o estado, havia 70 pessoas na fila de espera por um leito de UTI, mas apenas 17 leitos disponíveis - todos eles na região metropolitana de Natal. Ainda assim, a fila de pacientes aguardando leito nessa região tinha 35 pessoas, ou seja, superava o número de leitos.

Somente na central de regulação do Oeste, em Mossoró, 35 pessoas aguardavam um leito, sendo que não havia nenhum disponível.

Ao todo, o estado tem 416 leitos críticos cadastrados, sendo que 18 estão bloqueados, por motivos como falta de kit intubação, de insumos e de ventilador pulmonar. Cinco estão em manutenção.

Nesta sexta-feira (21), o estado publicou decreto com medidas mais restritivas para 37 municípios da região do Alto Oeste potiguar. O documento traz novas restrições, suspensão de aulas presenciais, atuação de serviços não essenciais apenas através de teleatendimento ou delivery, adoção do toque de recolher integral aos domingos e feriados, e a proibição na venda de bebidas alcóolicas, inclusive em supermercados.

Esse é o primeiro decreto regionalizado publicado pelo governo desde o início da pandemia. O último decreto válido para todo o Rio Grande do Norte tem prazo até a próxima quinta-feira (27). Até então, todos os decretos publicados pelo estado traziam medidas para todo o território potiguar.

Em entrevista ao Bom Dia RN desta sexta-feira (21), o secretário de Saúde, Cipriano Maia, voltou a defender medidas mais restritivas contra a Covid-19.

"Jamais a gente está pensando em flexibilizar novas medidas, porque a situação com a abertura das escolas e retomadas de outras atividades com certeza tem contribuído para esse aumento de casos. Então a gente precisa voltar a restringir", afirmou.

G1/RN



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