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O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, teve duas reuniões na sexta-feira (9) com os embaixadores da Rússia e Índia para tratar da liberação das vacinas Sputnik V e Covaxin.

Ambos os imunizantes, negociados pelo governo federal e pelos estados, encontram dificuldades de documentação para atender aos requisitos da Anvisa. Segundo Barra Torres, o embaixador indiano, que falou via videoconferência, afirmou que “as discrepâncias apontadas não só podem, como serão superadas”.

O embaixador russo no Brasil foi conversar pessoalmente com Barra Torres. Os dois falaram sobre a liberação para uso em massa da Sputnik V no Brasil, que já tem dois pedidos de aprovação na Anvisa: um de importação excepcional feito por 11 estados que já compraram o imunizante e um pedido de uso emergencial feito pela União Química, representante da vacina no Brasil.

Segundo a Anvisa, falta a entrega de um relatório técnico considerado fundamental para a liberação do imunizante. O problema pode ser sanado na próxima semana, quando a Anvisa vai enviar uma comitiva para a Rússia para visitar a fábrica da Sputnik V e avaliar suas condições.

A visita vai gerar um parecer que se for favorável, vai suprir a necessidade do relatório considerado hoje como o grande empecilho para a aprovação da Sputnik V no Brasil.

Já a Covaxin vive situação mais complicada, uma vez que a Anvisa já foi visitar a fábrica que produz o medicamento e exigiu mudanças no local para que a vacina seja aprovada no Brasil. O pedido das autoridades brasileiras não foi acatado pelos indianos, dificultando a aprovação da Covaxin no Brasil. O governo federal já fechou um contrato de 20 milhões de doses da Covaxin.

CNN Brasil


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