Pesquisa PoderData realizada nesta semana (12-14.abr.2021) com 3.500 pessoas em todo o país indica que a desaprovação ao governo federal parece ter chegado ao pico, com certa estabilidade em relação ao levantamento anterior, feito 15 dias antes. A rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro bateu novo recorde e segue em trajetória de alta.
A pandemia de coronavírus registrou as piores marcas de mortes nas duas semanas anteriores. A economia está parada em algumas grandes cidades, com muitas notícias de negócios (sobretudo no comércio) indo à falência. O Planalto se prepara para enfrentar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. Mesmo nesse cenário adverso, o governo federal teve sua taxa de desaprovação oscilando negativamente de 59% para 56%.
Essa redução de 3 pontos percentuais está dentro da margem de erro do levantamento do PoderData, que neste estudo é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. A rigor, não houve mudanças: a desaprovação ao governo não aumentou nem diminuiu, o que não deixa de ser um resultado positivo para Jair Bolsonaro.
O mesmo vale para os que dizem aprovar o governo federal. Quinze dias antes, eram 33%. Agora, 34%. De novo, é uma variação dentro da margem de erro. Nada mudou e o presidente da República segue mantendo 1/3 do eleitorado a favor de sua administração no Planalto.
A pesquisa foi feita pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 3.500 entrevistas em 512 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Quem mais aprova o governo Bolsonaro:
homens (41%);
pessoas de 45 a 59 anos (40%);
moradores da região Sul (48%);
quem tem só o ensino fundamental (37%);
quem recebe mais de 10 salários mínimos (53%).
Quem mais desaprova:
mulheres (60%);
pessoas com 60 anos ou mais (69%);
moradores das regiões Centro-Oeste e Nordeste (62% em cada);
quem tem ensino superior (66%);
quem recebe de 5 a 10 salários mínimos (60%).
Poder 360
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